13/02/2008

mira...


Mira la gitanita mira...
mira sus ojos negros como los pajaros de la muerte
pero ella es vida y su vida tiene la formosura de la juventud...
mira las flores en su pelo...ah su pelo negro..negro como la noche...
pero solo por el dia que se ve esta gitanilla a bailar por bulerias
mira la nina...mira,,
su baile es su alegria y por ella tengo mi vida...
mira la bailaora,,mira,,
es mi amiga..
la mejor..
mira la mujer..todas las mujeres que ella es
soy yo...q tengo flamenco en mi sangre...

12/02/2008

Federico Garcia Lorca


Garcia Lorca foi o maior poeta andaluz de todos os tempos. Atraves dos seus célebres livros, ele demonstrou a arte do flamenco e a poesia dos povos andaluzes de forma lirica e poética. Lorca nasceu em Fuentevaqueros (Granada) em 5 de junho de 1898 e morre em agosto de 1936, vitima da Guerra Civil Espanhola que se envolveu intimamente.
Em 1928, publicou o "Romancero Gitano" contendo 18 poemas que horam as suas origens sul-hispanicas.

SUAS OBRAS

2.1 - Poemas

Libro de Poemas

Poema del Cante Jondo

Primeras Canciones

Canciones

Romancero Gitano

Poeta en Nueva York

Llanto por Ignacio Sánches Mejías

Seis Poemas Galegos

Divan del Tamarit

Poemas Sueltos

2.2 - Dramaturgia

Mariana Pineda

La Zapatera Prodigiosa

Bodas de Sangre

Yerma

La Casa de Bernarda Alba


Não deixem de ler, devorar e degustar o grande poeta Lorca e toda sua coleção que homenageia entre outras coisas os pueblos gitanos e andaluzes.

Se as minhas mãos pudessem desfolhar

Eu pronuncio teu nome
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.

Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.

Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranqüila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!!



O poeta pede a seu amor que lhe escreva

Amor de minhas entranhas, morte viva,
em vão espero tua palavra escrita
e penso, com a flor que se murcha,
que se vivo sem mim quero perder-te.
O ar é imortal. A pedra inerte
nem conhece a sombra nem a evita.
Coração interior não necessita
o mel gelado que a lua verte.

Porém eu te sofri. Rasguei-me as veias,
tigre e pomba, sobre tua cintura
em duelo de mordiscos e açucenas.
Enche, pois, de palavras minha loucura
ou deixa-me viver em minha serena
noite da alma para sempre escura.



07/02/2008

salomé - O Livro



Folheando em busca de um referencial qualquer à dança e a viceralidade de danças orientais, deparei me com uma história terrível e apaixonante. Oscar Wilde de fato sabia levar a tona as misérias humanas no tocante da vaidade e do orgulho. Com isso, interpretou uma passagem bíblica de forma explicita e humana, trazendo aos leitores a realidade dos palácios do médio oriente, da vida fútil de seus moradores e do paganismo em seu mais alto grau. segundo a bíblia, a história real da princesa salomé, está intimamente ligada à redenção mártir do profeta João Batista. Herodíades, sua mãe ordena que o homem que escancara seus maiores pecados na sua propria cara (Joao Batista), deveria morrer. salome atenta aos pedidos da mãe, troca a cabeça de Joao numa bandeja de prata, por uma dança ao Rei Herodes, seu padastro. Na versão de Wilde, Herodes deseja Salomé, Salomé se apaixona por João e toda a trama se desenvolve com os sentidos aguçados...cheio de lirismo e com um "prato cheio" para o mise-en-scène dos diretores da época e de agora.
Mas como agregar o Flamenco à história da bailarina dos sete véus? Buscando a licença poética e com o documento de domínio público em mãos, resolvi colocar em prática a fusão de elementos que pensei poder pertencer à representação da obra. Dança do Ventre, eu sabia pouca coisa...Flamenco era o meu forte...mas também conhecia bem de linguagem teatral e um dos meus alunos, (formado no Palácio das Artes) deu a ótima sugestão de uma nuance cômica, através da criação de um bobo da corte, dando um lado lúdico à trama. Pra completar, usei meus dotes artísticos para pintar um cenário que muito tinha haver com a história...Os Sete Pecados Capitais..Afinal o resultado disso tudo foi um espetáculo delicioso mas que perdeu o sentido do Flamenco. Portanto não consegui levá-lo muito pra frente mesmo com o aparente agrado do público. As vezes a imaginação e a criatividade é um animal desesperado...Dependemos de organização, equipe, descentralização e técnica para que nossos sonhos sejam aplicados corretamente à coerência da realidade...

06/02/2008


Me Cambia La Vida

Estrella Morente

Horas y días una y otra vez
Noches ardientes para amanecer
Dulce veneno que me guardaré
Sabio deseo de tocar tu piel
Coro:
Ay, ay, ay, ay
Como cambian los días
Como cambian las noches cuando tú no estás cerquita
Ay, ay, ay, ay
Como cambian los días
Como cambian las noches cuando tú no estás cerquita
Ay, ay, ay, ay
Eo, ei-yeh, e-eio

Todos mis sueños, tu suerte y mi fe
Gran universo de tu desnudez
Tantas caricias que me inventaré
Y un beso tierno para florecer
Repetir Coro

Yo no pretendo obligar
Al mundo que deba cambiar
Pero si puedo defender mi amor
Ay, ay, ay, ay
Como cambian los días
Como cambian las noches cuando tú no estás cerquita
Ay, ay, ay, ay
Como cambian los días
Como cambian las noches cuando tú no estás cerquita
Ay, ay, ay, ay
(Eo) Como cambian los días
(Ei-yeh, e-eio) Como cambian las noches cuando tú no estás cerquita
Ay. Ay, ay, ay
(Eo) Como cambian los días
(Ei-yeh, e-eio) Como cambian las noches cuando tú no estás cerquita
Ay, ay, ay, ay
Como cambian los días
Como cambian las noches cuando tú no estás cerquita
Ay, ay, ay, ay
Eo, ei-yeh, e-eio

(Me cambia la vida)
Se me agüita la alegría
Si estás lejos de mi vida
Se me agüita la alegría
(Me cambia la vida)
Ni de noche ni de día
Yo te alejo de mis sueños
Porque tú eres mi dueño
(Me cambia la vida)
Y aunque muera te prometo
Que te amaré desde el cielo
Aunque muera te prometo
(Me cambia la vida)
Eo, ei-yeh, e-eio

05/02/2008

Buscando aquilo que tem haver..


O tempo passa mais uma vez e eu fui entendendo melhor através de cursos e workshops no Brasil e e exterior a verdadeira origem de toda aquela arte que tanto me encanta. Além das compras de livros, cds e materiais de dança flamenca, feitos no exterior, naturalmente o advento da internet possibilitou um melhor acesso aos videos e músicas que antes eram guardados à sete chaves por professores dessa cidade. Costumava~se nao emprestar cds ou videos, temendo nao sei o que..pois a competência de seu trabalho;i ndividual..pessoal...ou em grupo, jamais seria igual nas maos de outra pessoa. E afinal não era tão impossivel ter acesso à uma musica ou outra e criar uma coreografia diferente. Nunca vi confirmarem que uma determinada coreografia realmente pertencesse à um grupo ou coreografo no Flamenco em Minas Gerais.
E apesar do mundo da dança enfrentar discussos, atritos e ambiçoes no ambito de vaidade que lhe confere, é muito bom lembrar de viagens, festivais, festas e palcos que nos acolheram e se tornaram inesquecíveis. Quando formei meu proprio grupo, talvez nao tivesse muito conhecimento daquilo que estava fazendo, mas o desgaste e o fastio de participar de um grupo de egos inflados durante tanto tempo, me levou a fazer as coisas do meu jeito, realizando assim alguns pequenos sonhos...Foi aí que passando uma vez com um ex namorado na livraria Leitura, ele me deu o livro "SALOME" do Oscar Wilde...Mas isso é uma outra história...

04/02/2008

A espanhola...Por Verônica Morón


"Ah..aquela dama...moça com um jeito de mulher
Recatada, fronte alva de sabida intensão
o sorriso desenha o rosto e esconde o coração

Aquela espanhola..uma morena andaluza
que de tanto vaidosa, torna-se musa
dos moços que lhe fazem verso e prosa

Ergue em sua cabeça; imensa mantilha sobre peineta
abraçando uma singela flor de cor rubra
que assim nos representa, sua tenra formosura

Seu xale e seus sapatos, tem as cores do sol
e seu leque se abre como flor para enfeita la
como o dia que nasce diante dos seus olhos
para então acordá-la

Porque esta dama está pronta para a dança
como os anjos estao para o amor
para uma plateia infinita seu olhar lança
enchendo as vidas dos homens de beleza e sabor"

Palco..


Depois de me dedicar por tantos anos aos estudos da dança flamenca, especialmente aos bailes e passar no exame da SATED (Sindicato dos Artistas), você quer tambem passar pra frente aquilo que aprendeu. Depois de alguns anos dançando com o Grupo Zambra Gitana, fui para a Cia Andaluz do Xico Arantes. Lá tive oportunidade de conhecer mais a fundo os elementos do Flamenco e através de várias apresentações, pude conhecer de perto da vida artistica que sempre sonhei; a de bailaora, nos tablaos, bares e restaurantes da cidade. Como Zambra, tive oportunidade de viajar para varias cidades e estados, afim de concorrer em concursos nacionais de dança. Com o Cia Andaluz, a experiência foi mais enriquecedora, num maior contato com o Flamenco puro. A vida tem seus momentos passageiros...Da mesma forma que um dia saí de um grupo, saí tambem do outro. Foi aí que surgiu os cursos de teatro, e uma visao global dos espetaculos e da interpretacao. Durante algum tempo foi ao teatro adulto e infantil que me dediquei (aproximadamente 4 anos), onde pude estar em contato com o cômico e o dramático; com figuras do teatro mineiro, com palhaços, com públicos diversificados e aprendi um pouco mais do Duende..da alma...

03/02/2008

Camarón de La Isla - Como el Água

limpiaba el agua del rio /como la estrella de la mañana/limpiaba el cariño mio/
el manantial de tu fuente clara/como el agua,como el agua,como el agua/como el agua clara/
que baja del monte/asi quiero verte/de dia y de noche/como el agua,como el agua,como el agua/yo te eche mi brazo al hombro/pequeño brillo de luna/iluminaban tus ojos/para ti deseo doy todo el calor/pa ti mi cuerpo si lo quieres tu/fuego en la sangre/nos corre a los dos/como el agua,como el agua,como el agua/si tus ojillos fueran aceituniñas verdestoda la noche estaria muele,que muele/muele que muele/toda la noche estaria muele que muele/muele que muele

02/02/2008

caminhando..


Depois do primeiro impacto e com o tempo passando, fui me encantando aos poucos com toda aquela diversidade de passos e movimentos corporais. Eu me entregava àquilo, cada vez mais, tal como uma religião e me via diante de um desafio ainda maior.
Superar o equilibrio, a criatividade, a sociabilidade, a coordenação (principalmente entre castanholas e pés, simultaneos), a força e a capacidade técnica.
Por ter começado muito imatura e com propósitos de natureza vaidosa, levei a dança "espanhola", como desculpa para o exercicio da minha própria sensualidade; durante um certo tempo...
E do "aprender" a dançar, fui logo me preocupar com a estética...Aprender a colocar uma flor num coque baixo, brincos de argola ou de plástico, maquiagem forte e carregada nos olhos, amarrar um xale no corpo, entre outras coisas..Pequenos detalhes que depois de muitos anos já se modifica a maneira de ornamentar e se adquire um caráter mecânico o colocar de toda essa indumentária.
Passamos por bolinhas, flores e fios de xale...Cabelos em coque ou trança, sapatos um pouco maiores (pra nao machucar) e entre uma aula e outra acabávamos descobrindo quem fabricava alguma coisa, ou vendia outra. Mas era um tempo em que o acesso as coisas eram dificeis. Ou se fabricava, ou se importava da Espanha, quando um daqueles nossos professores ou colegas sortudos resolviam ir pra la...(coisa que hoje tornou de fácil acesso à todos, devido ao baixo valor do dólar)
O começo das coisas é sempre meio ingênuo, meio verde, meio cru..A gente jura que as coisas são daquele jeito, se procedem daquela forma e enfim, tanta coisa muda até você entender exatamente, porque o destino te trouxe até aquele momento, aquele lugar.
Levou muitos anos pra entender realmente o que estava acontecendo comigo...

01/02/2008



Aire

José Mercé

Composição: Indisponível

Abre la ventana que avive La mañana al cuarto y la cocina Aire, aire, lelee pom, pom Aire pasa Aire nuevo, aire fresco Pa' la caaasa Aire, aire Pasa, pasa Que tengas la puerta abierta La alegría pa la casa. Lele pom, pom Lelelele pasa Que tenga la puerta abierta La alegria de mi casa Por una canción que salía de un coche En una oscura noche como el mar azul En la calle de las tres esquinas Cantaba el sabina y esa de jesús Le recordaría mientras paseaba Que no tiene la playa lo que Lo que ayer tenía, lo que Grabaíto en la arena El corazoncito de la magdalena Lele pom, pom Lelelele pasa Que tenga la puerta abierta La alegria de mi casa A bien, nunca viene a bien flores De papel y a verme un ramito (2x) Por muchos colores que tenga Ese ramo no quiero usar flores Pero eso No ha de pasar, no ha de pasar Que no, no nos conviene Si trae mitad del rosal? Mitad del rosal? yo lee? Y una y otra vez, otra vez a la una Una caida loca, trompeta al sonar Una y otra vez, otra vez sería Que la melodía lo puso a volar Le recordaría mientras paseaba Que no tiene la playa lo que Lo que ayer tenía, lo que Grabaíto en la arena El corazoncito de la magdalena Lele pom, pom Lelelele pasa, que tenga La puerta abierta La alegria de mi casa Aire, aire Pasa, pasa Que tenga la puerta abierta La alegría de mi casa Lele pom, pom Lelelele pasa Que tenga la puerta abierta La alegria de mi casa